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A oitava e última produção da Rede Artéria resulta do convite à coreógrafa Filipa Francisco para criar um espetáculo em Belmonte. Caminho, que estreou no passado dia 4 de setembro, no Castelo de Belmonte, é apresentado como um espetáculo-encontro onde se cruzam memórias e narrativas, teatro e música, palavras e máscaras, baile e entrudo, passado e futuro.
«Neste espetáculo, as invocações do passado parecem perplexidades do presente. Entre movimentos que se fundam nas memórias dos salões senhoriais, das minas ou das fábricas, do Entrudo e da folia, procura-se uma interpretação de tradições num tempo em que o presente parece querer fugir para o futuro. No meio de uma pandemia mundial que assusta e afasta, as personagens da peça obrigam-se a questionar o sentido de dançar, de trabalhar, de rir. Este é, essencialmente, um espectáculo de contrastes. Entre a plasticidade da dança e a rigidez dos movimentos mecânicos do trabalho. Entre narrativas e convulsões de emoção. Entre estar enlevado pela serenidade de melodias oníricas e ser subitamente despertado com o ribombar das percussões.»
Sinopse de Nuno Amaral Jerónimo
Preparado em contexto comunitário (em co-criação com seis participantes locais), CAMINHO foi construído a partir das biografias e das narrativas da população do concelho de Belmonte. E Filipa Francisco relata essas visitas às freguesias e as entrevistas aos moradores, antes da pandemia do novo coronavírus: “Palavras e palavras gravadas em vídeo e transcritas para o papel. Todas elas misturavam e falavam de passado, presente e futuro.
Transcrevemos as palavras no papel, olhámos para essas palavras. Todas elas falavam de momentos de trabalho árduo, das minas, da agricultura, das fábricas ou da cestaria.” Depois, com o Covid-19, o projeto teve de readaptado. Mas, como sustenta a autora, há que “fazer nascer deste baile, fazer nascer deste entrudo” o “Caminho” para um outro rumo – e, talvez, um melhor futuro.
Para além de Filipa Francisco (conceção, direção artística e interpretaçāo), fazem parte da ficha criativa de CAMINHO, Tiago Pereira (música e interpretaçāo), Carlota Lagido (figurinos), Miguel Canaverde (vídeo), Matthieu Réau (cenografia, assistência direção artistica e direçāo técnica), Bruno Simāo (fotografias) e a cocriaçāo de António Almeida, Beatriz Marques Dias, Bruno Alexandre, Edgar Costa, Joana Carvalho, Luísa Batista, Verónica Calheiros e Verónica Gonzálezz.
Início 19-09-2020 18:30 |
Local Quartel da Brigada de Intervenção (Antigo Convento de Sant’anna) |
COORDENAÇÃO
ARTÍSTICA
DO TEATRÃO
COORDENAÇÃO
CIENTÍFICA
COFIANCIAMENTO
APOIO
INSTITUIÇÕES ACADÉMICAS PARCEIRAS
Universidade de Coimbra , Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto Politécnico de Viseu, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Tomar, Universidade da Beira Interior.